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O que é transtorno bipolar?

Essa semana, a dra. Lívia Penteado fala sobre o que é transtorno bipolar, suas características, tratamentos. Confira!

Transtorno Bipolar ou doença maníaco-depressiva é um distúrbio que causa mudanças externas de humor e comportamento, e que pode ter um componente genético. O paciente intercala períodos de euforia com períodos de depressão por dias ou meses.

Nesses períodos ele manifesta atividades fora do normal e extremas, como falar demais, agitar-se demais, além de pensamentos acelerados. A autoestima pode elevar-se ao extremo e, ao mesmo tempo a inconsequência para o uso de drogas, compulsividade por compras, entre outros fatores. Em casos extremos, o paciente ouve vozes e acredita em situações fantásticas, fora da realidade.

Nos períodos de depressão, ele perde ou ganha peso, dorme demais ou tem insônia, sente-se muito cansado e sem vontade de fazer planos, além de apresentar sentimentos de morte ou autoflagelo.

Existem diferentes tipos de transtorno bipolar e todos afetam os níveis de humor e atividade do paciente em maior ou menor escala, tudo dependendo de cada caso. Portanto, os estados de humor podem ser variados, com períodos de extrema exaltação e euforia, até a depressão. E podem haver os períodos brandos, conhecidos como hipomania. Essas variações podem ser raras ou recorrentes.

Os sintomas dependem do tipo de doença e costumam variar conforme o paciente. Para alguns, o pico de depressão causa os maiores problemas, enquanto em outros é o pico de manias. Os principais sinais do transtorno bipolar são os citados abaixo, podendo o paciente apresentar apenas um ou mais, conforme o grau da patologia. • Distrair-se facilmente • Redução da necessidade de sono • Capacidade de discernimento diminuída • Pouco controle do temperamento • Compulsão alimentar • Sexualidade aumentada • Hiperatividade • Agitação ou irritação

O transtorno bipolar pode ser controlado mesclando medicação e práticas da medicina integrativa. Mudança de estilo de vida pode colaborar, como alimentação saudável e sem o uso de substâncias psicoativas como cafeína, anfetaminas, álcool e cocaína, por exemplo, além de exercícios físicos e um sono tranquilo. Esses fatores colaboram para a diminuição dos níveis de estresse.

A prescrição de medicamentos vai depender do tipo do transtorno, da gravidade e evolução da doença. Já a terapia oferece ao paciente, suporte para superar as dificuldades enfrentadas pelas características da doença, ajudando a prevenir a recorrência de crises e promovendo a adesão ao tratamento medicamentoso.

A questão é que o diagnóstico do transtorno bipolar é clínico e leva em média, 10 anos para ser feito. Isso porque ele é feito com base no histórico de sintomas relatados pelo paciente, amigos e familiares e que ao longo do tempo, podem ser confundidos com outras doenças como esquizofrenia, depressão, síndrome do pânico, distúrbios da ansiedade, dentre outras.

Deve-se observar, principalmente, o humor do paciente, que encontra-se irritável ou expansivo por uma semana ou mais, associado à características como aumento da autoestima, diminuição da necessidade de sono, fuga de ideias e compulsividade em quase todas as atividades.

Se você tem ou conhece alguém que vive situações semelhantes, peça ajuda especializada.


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